quinta-feira, 29 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

com alguma urgência

já agora criaturas, fazei-vos à vida:

http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=243439

sorriso

Se pudesse levava-te no meu bolso, junto ao coração da ilha onde te habitei por um minuto longo. E copulava contigo como um mar de algas copula com os duendes das florestas que costumas imaginar. E vivia na tua imensa loucura na brevidade daquela paz que sabes devolver. E reunia os meus dedos todos, sete, mais sete, mais sete, mais, e colocava-os nos teus cabelos a fim de se tornarem fortes, prenhes, erectos. E depois havia de te cobrir de desejos, de várias cores, azuis, amarelos, vermelhos. E jogava aos berlindes, contigo. E a felicidade, de tão pálida, haveria de se envergonhar de não saber ser gente.
Cecília Barreira
ps: e ainda por cima foi minha professora, tomem!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

new lines the same material

Gurus republicanos são como comissários de bordo, nem uma nódoa, só que os "fatos" são de fibra.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

uii então não querem lá ver...

Ontem Jorge Coelho esteve nos Gato Fedorento; entre ameaças e mau português não me lembro de muito mais..gostei particularmente da parte em que ele disse " ou baixas o bico ou estão todos na rua, como a outra labrega!! ouviste?" ( mais ou menos isto) Enfim pormenores à parte fica mais um exemplo de alguém que acha que o povo português é todo estúpido, ignorante e com memória de Nemo. Eu ainda me lembro da ponte, da vistoria ( tardia? ou inexistente?) e da sua saída, pela porta dos fundos.

ps: alguém tem comprimidos para a azia??

Então a Maitê ofendeu os portugueses???? óh tadinhos....de facto é noticia para ser dada no jornal é que não vejo nada de mais relevante só as férias de Outono dos portugueses. Mas sim, admito, tem piada a "senhora" sentar-se de pernas abertas, confundir pinheiros com ciprestes e o mar com o Tejo..mas ainda assim, telejornal??????

domingo, 11 de outubro de 2009

Não há na mesma alma lugar para as duas paixões.
Não podem as duas morar na casa finamente esculpida.
O amor tem na fantasia o seu sustento.
É através dela que nos tornamos mais sábios que aquilo que julgamos, melhores que aquilo que supomos, mais nobres que aquilo que somos.
É através dela que a vida é compreendida inteira.
É através dela, e só através dela, que os outros são pensáveis nas suas ligações reais assim como nas suas ligações ideais.
Só o que é belo e delicadamente concebido satisfaz o amor.
Ao ódio, porém, qualquer coisa engorda.
OSCAR WILDE, De Profundis, trad. de Alfred Stacey.

too much time to think (?) (!)

"[...] time could be a circle." Nietzsche

antropologia no tempo (...)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009