Há uns tempos iniciei uma pequena reflexão sobre o como, o quando e o porquê de ter começado a ouvir jazz. Escusado será dizer que não cheguei a conclusão alguma.
Seria interessante saber que raio se terá passado na minha infância para me dar para isto, sim porque foi bem cedo só não sei especificar quando. Lembro-me que a minha mãe ter-se-á apercebido da desgraça anos antes e coitada precisou de algum tempo para digerir tal novidade. Certo dia ofereceu-me um cd de seu nome Big Bands & Small Combo's e pronto foi o que bastou, seguindo-se cd's atrás de cd's.
Dizem que o jazz é uma música erudita e que, por isso mesmo, não está ao alcance do ouvido menos apurado. E eu que na infância mal sabia quem era o Presidente da República, também não consta que soubesse o que se passava na antiga Jugoslávia ou o que era o comunismo e muito menos fazia reflexões sobre a evolução do capitalismo, enfim eu gostava de jazz.
E gostava porque sim.
É verdade que muita coisa mudou ao longo do chamado "processo de crescimento"...sim, sim eu gostava do Paco bandeira e Avô Cantigas mas ao que parece já me curei, eles é que não.
Já o jazz, esse, está sempre aqui ou ali ou acolá, onde eu estiver ele está.
4 comentários:
Esses teus comentarios..... pensar no mestrado e no pereirinha? muito gostosinho?
oh madame va fazer as unhas sim..lool
Comigo foi uma cena mais serôdia. Lá para os 30, coitadinho...
Deu-ma para "ouvir jazz", fui a uma loja de discos que já não existe e, olhando para o escaparate achei que o "Blue Train" ma havia de dizer coisas à alma. Fiquei agarrado.
Ele há com cada maduro!...
ahahahaha
nunca é tarde....e Coltrane é Coltrane não há muito mais a dizer.
É esquesito porque não se estranha entranha-se logo...
Saudações antropológicas!
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